A poluição atmosférica por partículas finas diminuiu na Europa e na China no ano passado, à medida que as emissões associadas à atividade humana diminuíram, afirmou a Organização das Nações Unidas em um relatório publicado na quinta-feira.

Nanopartículas conhecidas como PM2,5 representam um sério risco à saúde se inaladas por longos períodos de tempo, pois são pequenas o suficiente para entrar na corrente sanguínea.

As partículas vêm de atividades humanas, como a combustão de combustíveis fósseis, transporte e indústria, bem como incêndios florestais e poeira do deserto levada pelo vento.

“Os dados de 2023 mostram uma anomalia negativa, o que significa uma queda de PM2,5 em comparação com o período de referência de 2003-2023 na China e na Europa”, disse Lorenzo Labrador, cientista da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

A agência da ONU, em um boletim anual publicado antes do Dia Internacional do Ar Limpo para Céus Azuis, em 7 de setembro, enfatizou que a qualidade do ar e as mudanças climáticas estão intimamente ligadas.

“A mudança climática e a qualidade do ar não podem ser tratadas separadamente. Elas andam de mãos dadas e devem ser enfrentadas juntas”, disse o Secretário-Geral da OMM, Ko Barrett, em um comunicado à imprensa.

Os produtos químicos responsáveis ​​pela poluição atmosférica, enfatizou a OMM, geralmente são emitidos ao mesmo tempo que os gases de efeito estufa.

Nove em cada dez pessoas respiram ar altamente poluído, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

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