O Brasil enfrenta a equipe dos EUA nas quartas de final do basquete masculino das Olimpíadas de 2024 às 15h (horário de Brasília) na terça-feira.
O Brasil não ganha uma medalha no basquete masculino desde as Olimpíadas de 1964. A equipe deste ano conseguiu avançar para a fase de medalhas após terminar 1-2 no Grupo B. Esta equipe criará alguns confrontos interessantes para a equipe dos EUA, especialmente se Bruno Caboclo continuar em boa forma.
O ala marcou 33 pontos e pegou 18 rebotes na vitória por 102-84 contra o Japão em 2 de agosto.
Será que o Brasil desafiará a equipe dos EUA, que venceu seus jogos da fase de grupos com uma média de 21,3 pontos por jogo? Um olhar dentro da equipe de basquete masculino do Brasil.
Quem são os técnicos de basquete do Brasil?
Aleksandar Petrović – um jogador e treinador de basquete croata de longa data – é o treinador da equipe brasileira. Ele jogou na equipe que ganhou a medalha de bronze na Iugoslávia nas Olimpíadas de Verão de 1984 com Drazen Petrović. Os assistentes técnicos do Brasil são Hélio Rubens Filho, Bruno Savignani e Tiago Splitter, que jogou sete temporadas na NBA com passagens por San Antonio, Atlanta e Filadélfia.
Elenco de basquete masculino do Brasil, Olimpíadas de 2024
Gui Santos passou os últimos dois anos com o Golden State e teve uma média de 3,6 pontos em 23 jogos na última temporada. Maozinha Pereira jogou sete jogos pelo Memphis na última temporada.
Vários outros jogadores têm experiência.
Bruno Caboclo, que jogou oito temporadas na NBA e teve uma média de 4,2 pontos por jogo, foi uma escolha de primeira rodada em 2014 pelo Toronto.
Raul Neto jogou 12 temporadas na NBA por quatro equipes. Cristiano Felício jogou seis temporadas com o Chicago Bulls de 2015 a 2021, e Didi Louzada jogou três temporadas entre Nova Orleans e Portland de 2020 a 2022.
Marcel Huertas – o capitão da equipe – jogou três anos com o Lakers de 2015 a 2017.
Um olhar no elenco de 12 homens:
NO. | POS | NOME | ALT | EQUIPE | LIGA |
---|---|---|---|---|---|
2 | PG | Yago Dos Santos | 5-10 | Crvena zvezda | ABA (Sérvia) |
6 | C | Cristiano Felício | 6-9 | Granada | Liga ACB |
7 | SG | Didi Louzada | 6-5 | Flamengo | NBB (Brasil) |
8 | SG | Vitor Benite | 6-4 | Palencia | Liga ACB |
9 | PG | Marcelinho Huertas | 6-3 | Tenerife | Liga ACB |
11 | SG | Gui Santos | 6-6 | Golden State Warriors | NBA |
14 | SF | Leo Meindl | 6-7 | Alvark Tokyo | Japão |
23 | PG | Raul Neto | 6-1 | Fenerbahce | EuroLeague |
32 | G | Georginho de Paula | 6-6 | Ratiopharm | Bundesliga |
45 | F | Maozinha Pereira | 6-6 | Memphis Grizzlies | NBA |
51 | PF | Bruno Caboclo | 6-9 | Partizan | ABA (Sérvia) |
99 | PF | Lucas Dias | 6-9 | Franca | NBB (Brasil) |
Como o Brasil chegou às quartas de final das Olimpíadas
A França venceu o Brasil por 78-66 em 27 de julho, em um jogo onde Caboclo não marcou pontos. A Alemanha venceu o Brasil por 86-73 em 30 de julho, em um jogo onde o Brasil acertou 10 de 26 nos arremessos de três pontos.
O Brasil venceu o Japão por 102-84 em seu último jogo e superou a Grécia por um ponto no diferencial de pontos para avançar às quartas de final. Isso foi o suficiente para garantir uma chance na fase de medalhas.
História do basquete brasileiro nas Olimpíadas
Esta é a 16ª participação olímpica do Brasil, e a equipe avançou para a fase de medalhas após não se qualificar para as Olimpíadas de Verão de 2020.
O Brasil ganhou a medalha de bronze em 1948, 1960 e 1964. A equipe de 1960 perdeu para a equipe dos EUA por 90-63 como parte de um formato de rodada de medalhas em sistema de todos contra todos. O Brasil terminou em quinto lugar no torneio de basquete masculino cinco vezes desde 1980.