O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse ontem que a aliança concordou em “medidas proativas” para conter a campanha de ataques híbridos da Rússia contra seus membros.

O Ocidente acusou Moscovo de estar por detrás de uma série de ataques de sabotagem em solo europeu, com o objectivo de dissuadir os apoiantes da Ucrânia de enviarem apoio a Kiev.

“Os aliados estão trabalhando arduamente para garantir que, quando se trata de sabotagem, ataques cibernéticos e chantagem energética, tomemos todas as medidas necessárias para combater isso”, disse Rutte após conversações com os ministros das Relações Exteriores da Otan.

“Isso inclui maior intercâmbio de inteligência, mais exercícios, melhor proteção de infraestruturas críticas, melhor defesa cibernética e ações mais duras contra a frota clandestina de navios exportadores de petróleo da Rússia”.

Autoridades da Otan disseram que a aliança estava trabalhando em uma nova estratégia para combater as ações hostis russas e chinesas para uma cúpula em junho próximo, em Haia.

A alegada campanha híbrida representa um problema para a OTAN, uma vez que existe numa zona cinzenta, muitas vezes vista como abaixo do nível de ameaça que poderia desencadear a cláusula de defesa mútua da aliança.

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