O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, no seu primeiro dia completo no cargo, alertou terça-feira em conjunto com o Japão, a Índia e a Austrália contra ações coercivas na Ásia, num aviso velado mas claro à China sobre as suas ações no mar.
Rubio reuniu-se em Washington com os seus homólogos do chamado Quad, um dia após a tomada de posse do presidente Donald Trump, que prometeu reagir contra uma China em ascensão.
Mas a reunião também marca um contraste com a frequente rejeição de aliados e parceiros dos EUA por Trump, com o regresso do presidente dos EUA na terça-feira a ameaçar tarifas contra a UE.
Rubio e os seus homólogos, numa declaração conjunta, prometeram trabalhar em prol de um “Indo-Pacífico livre e aberto”, implantando uma palavra-código contra a assertividade chinesa que tem sido utilizada pelas administrações dos EUA de ambos os principais partidos políticos. Os quatro afirmaram que apoiam uma região “onde o Estado de direito, os valores democráticos, a soberania e a integridade territorial sejam defendidos e defendidos”.
“Também nos opomos fortemente a quaisquer ações unilaterais que procurem mudar o status quo pela força ou coerção”, afirmou o comunicado.