Imagem representacional. Foto: AFP

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Imagem representacional. Foto: AFP

Um tribunal russo condenou na terça-feira um homem norte-americano a 15 anos de prisão numa colónia penal por “espionagem”, informaram agências de notícias russas.

A Rússia deteve e condenou vários cidadãos e cidadãos dos EUA com dupla nacionalidade nos últimos anos, alguns dos quais foram libertados em trocas de prisioneiros.

O repórter do Wall Street Journal, Evan Gershkovich, foi condenado por espionagem em julho e libertado em agosto.

O Tribunal da Cidade de Moscovo condenou o homem, identificado como Gene Spector, a “15 anos de cumprimento numa colónia penal de regime estrito”, tendo em conta uma sentença que o réu já havia recebido por suborno, informou a agência de notícias estatal RIA Novosti.

Publicou uma fotografia de Spector na jaula do réu, usando óculos e jaqueta escura.

Nenhum detalhe da acusação contra ele foi divulgado.

O julgamento, exceto a sentença, ocorreu a portas fechadas devido à natureza secreta do caso, informaram agências de notícias.

Spector nasceu em 1972 em Leningrado e seu nome russo é Yevgeny Mironovich, informou a agência.

Agora cidadão americano, ele mora na cidade de São Petersburgo, no noroeste da Rússia, é casado e tem filhos.

O americano foi detido em 2020 e no ano seguinte condenado a quatro anos de prisão por atuar como intermediário em subornos, após se declarar culpado.

Sua sentença foi posteriormente reduzida em seis meses após um novo julgamento. O caso dizia respeito a férias luxuosas proporcionadas a um assistente do ex-vice-primeiro-ministro Arkady Dvorkovich.

Segundo a agência de notícias estatal TASS, Spector nasceu e foi criado na Rússia antes de se mudar para os Estados Unidos, onde obteve a cidadania.

Ele foi diretor geral do grupo empresarial russo Medpolimerprom.

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